Uma foca-leopardo fêmea pesando meia tonelada tenta alimentar o fotógrafo Paul Nicklen com um filhote vivo de pinguim.
Os quatro dias que passou nos mares da Antática, tentando conhecer um fêmea
de foca-leopardo, são descritos por Paul Nicklen como "a experiencia mais
incrível" que vivenciou como fotógrafo.
Imaginando que iria se defrontar com um violento superpredador, no principio
Nicklen mergulhou aterrorizado. Mas depois de ter permitido que ele colocasse
a própria cabeça e a câmera em sua boca, a nova amiga começou a alimenta e cuidar do Nicklem, presentando-o com pinguins vivos e mortos para serem comidos e até empilhandos algum deles na cabeça do fotógrafo.
Para Nicklen, a foca imaginou estar diante de um companheiro predador
que corria o risco de morrer de fome.
!Ela achou que a câmera era minha boca, o que na verdade é o sonho de
todo fotógrafo", diz. Nicklen acredita que a e inexistência de cicatrizes na foca
comprovando a sua capacidade para se comunicar com os outros animais. "Ela
não precisava recorrer à violência".
Ao considerar em retrospecto esse encontro, Nicklen reconhece que a
experiência fez com que visse com mais respeito esse predadores. "Se você
se permite ficar em situação de vulnerabilidade no mundo do animal,
você descobre que está cercado de criaturas muito inteligentes. Comprovei
isso com as focas-leopardo, os ursos-polares e os urso-cinzentos. Eles são
mais coerentes do que os humanos. É impossível imaginar uma foca-leopardo como uma assassina em série, não é?"
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